WG CONTÁBILIDADE
Últimas Notícias
Finanças pessoais: 14 perfis de comportamento que devem ser evitados ( 17-11-20 )
Segundo uma pesquisa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, o endividamento das famílias brasileiras bateu recorde em agosto, pior mês da série história. Segundo Carol Stange, educadora em finanças pessoais, isso é reflexo da crise financeira mundial causada, principalmente, pela pandemia do coronavírus.
Segundo uma pesquisa da Confederação Nacional do Comércio de Bens,
Serviços e Turismo, o endividamento das famílias brasileiras bateu
recorde em agosto, pior mês da série história. Segundo Carol Stange,
educadora em finanças pessoais, isso é reflexo da crise financeira
mundial causada, principalmente, pela pandemia do coronavírus. “Ao mesmo
tempo alerto que a pandemia não é a única responsável pela dificuldade
enfrentada pelas famílias. Existem também a falta de conhecimento e
aprendizado para lidar com asfinanças e issoleva à perda de controle do
orçamento familiar”, alerta Stange.

Diante desses fatores,
muitos brasileiros ficam na dúvida sobre as melhores formas de lidar com
o seu dinheiro! Segundo a especialista em finanças pessoais,
administramos o nosso dia a dia a partir de determinados padrões.
Portanto, conhecer alguns exemplos que devem ser evitados é um grande
passo para uma vida financeira saudável e equilibrada.

Para
ajudar você a alcançar seus objetivos pessoais do jeito mais rápido,
assertivo e com as menores perdas financeiras possível, Carol Stange
aponta os 14 perfis de comportamentos que devem ser evitados e que
merecem distância da sua vida financeira.

1. O Cego

Não
sabe quanto ganha e gasta e para onde vai o seu dinheiro. Afirma que
ganha pouco, portanto não há o que anotar ou então, que sabe tudo de
cabeça. Como não controlamos o que não conhecemos, o Cego vive um dia de
cada vez e tem a falsa ideia de que o mapeamento das receitas e
despesas só é necessário para as pessoas muito descontroladas,
endividadas ou para indivíduos que têm muito dinheiro.

2. O desinformado

Contrata
serviços financeiros e até arrisca a fazer alguns investimentos, mas
evita pesquisar taxas em instituições diversas ou prefere simplesmente
não conhecer outros produtos disponíveis no mercado que também possam
atendar às suas necessidades. A grande cilada é que esse perfil, muitas
vezes, toma alguns riscos financeiros sem ter total consciência deles:
contrata um empréstimo consignado e oferece seu imóvel como garantia sem
entender às consequências reais do não pagamento do empréstimo.
Acostuma-se a usar o limite do cartão de crédito e cheque especial como
complemento de renda, ou ainda, contrata empréstimos para a compra de
artigos de luxo.

3. O Temeroso

Tem medo de se comprometer
com financiamentos e parcelamentos de médio e longo prazo, portanto
prefere pagar tudo à vista. Ao mesmo tempo em que fica aliviado ao ver
que tem uma vida financeira sem dívidas, se ressente ao perceber que não
têm conseguido construir patrimônio com a velocidade que desejava e se
frustra ao não usufruir de determinados prazeres conforme gostaria.

4. O Desconfiado

Bancos
e instituições financeiras lhe deixam sempre com uma “pulga atrás da
orelha”. Será que essas opções de investimentos são realmente seguras? E
se o banco ou corretora fechar as portas? E se o país quebrar? Prefere
deixar o dinheiro dentro de casa, ou ainda pior, dar ao amigo que
conhece o “melhor investimento do século”.

5. O malabarista

É
especialista em pagar uma dívida e faz outra para conseguir giro
financeiro, e assim, ganhar alguns dias para conseguir o dinheiro. Os
boletos, carnês e compromissos financeiros diversos estão sempre pisando
no seu calcanhar. Enfim, está sempre pensando levantar dinheiro rápido
para pagar alguma dívida “urgente”. Ao malabarista resta não parar
nunca, já que qualquer pausa significa uma cascata de bolas caindo em
cima de sua cabeça.

6. O Iludido

Acredita que por ter um
trabalho relativamente estável, com o pagamento dos comprometimentos
financeiros em dia e por usufruir de certo conforto diário, sua vida
financeira é saudável. O Iludido gasta tudo o que ganha e não percebe
que vive uma farsa, pois quando não há poupança, qualquer ocorrência
fora da rotina servirá como porta de entrada para o endividamento com
altas taxas cobradas pelo cartão de crédito, cheque especial e crédito
pessoal.

7. O Arrojado

Gasta, consome e adquire seguindo o
pensamento “quem não se endivida e não corre riscos, não tem conquistas
financeiras”. Mas o Arrojado extrapola ao focar em adquirir passivos,
que lhe aumentam o custo de vida rotineiro. Casa de praia, chácara,
segundo e terceiro carro, roupas de grife e passeios necessariamente
caros… significam para si mesmo que atingiu certo sucesso em sua
trajetória, mas não percebe que, na verdade, é um refém financeiro do
seu estilo de vida.

8. O Novato

Recebeu com alegria a
notícia de que, agora que terminou os estudos e começou a trabalhar em
um emprego formal (com direito a holerite, vale refeição, férias e 13o
salário!) e agora pode ter acesso a um cartão de crédito com um limite
quase do mesmo valor do seu salário, crédito consignado diretamente pela
empresa, cheque especial disponível e crédito pré-aprovado no comércio
local. O super endividamento ronda o Novato, mas sua euforia o impede de
perceber o perigo.

9. O que espera

Esse perfil espera
sempre por uma solução vinda de fora: herança, prêmio na loteria, ajuda
familiar, aumento de salário inesperado, uma ajuda divina. Infelizmente,
falta-lhe atitude de protagonista para encarar sua vida financeira como
resultado das suas escolhas e atitudes próprias.

10. O Bonzinho

Está
sempre ajudando financeiramente um amigo ou um parente, e justamente
por isso, está sempre com dificuldades financeiras, nome comprometido ou
perdendo algum amigo. Tem dificuldades em dizer não e frequentemente
envolve-se em conflitos matrimoniais ou familiares por colocar a vida
financeira (sua ou da família) em risco.

11. O que Subestima


fez algumas simulações de investimentos e, decepcionado com a
rentabilidade das aplicações, concluiu que não vale a pena investir,
pelo menos não com o dinheiro que tem disponível ou nos produtos
indicados. O perfil do que Subestima ignora o poder da oitava maravilha
do mundo: os juros compostos e desconsidera seu efeito bola de neve ao
longo dos anos.

12. O que Superestima

Ao contrário do
perfil que subestima, o que Superestima acredita que a realização de
todos os seus sonhos será muito fácil, rápido e que, se essa conquista
demandar alguns sacrifícios financeiros, estes serão pequenos o
suficiente para que não alterem ou atrapalhem a rotina diária.
Geralmente esse perfil apresenta um fôlego curto, pois ao vivenciar o
plano de investimentos traçado, se decepciona e retoma o padrão de vida
anterior.

13. O que tem vida breve

Nada vale o preço de
deixar de consumir e aproveitar o dia de hoje em prol de um futuro em
que não se sabe se estará vivo para desfrutar. O que tem vida breve não
se priva na hora de gastar e costuma levar um susto ao perceber que, “de
repente”, o tempo passou, e não há reservas financeiras ou patrimônio
construído para respaldar lhe em um período da vida em que já não é mais
possível ser tão produtivo financeiramente.

14. O que pensa só no futuro

Ao
contrário do perfil anterior, o que só pensa no futuro encara seu
compromisso com a aposentadoria como algo sério e permite que esse
objetivo ocupe todos os seus pensamentos e ações. Pequenos prazeres da
vida são solenemente ignorados e seu estilo de vida é propositalmente
espartano, pois todos os recursos financeiros são acumulados para o seu
objetivo futuro.

Fonte: Dedução.com.br
voltar | inicial
Últimas Notícias da Área Contábil / Jurídica / Empresarial - Boletimcontabil.com.br